Você já percebeu como é delicioso poder olhar à nossa volta quando abrimos nossos olhos?
O “olhar” só é permitido aos videntes – pessoas que tem seus olhos saudáveis ou ao menos um percentual da “visão” (este é o termo utilizado).
Porém, nem todos que olham, vêem.
Pois “ver” nos leva a outra dimensão.
O “ver” independe dos olhos. Os cegos vêem, e muitas vezes o fazem muito além de nós “videntes”.
O “ver” está ligado à percepção.
Para “ver” você necessita estar presente, é necessário entrega. Entrega à este momento.
O “ver” não é mental, por esta razão, não há uma técnica para ver.
O “ver” não tem julgamento, pois o julgamento também não está no presente.
O “ver” não tem questionamento, pois o questionamento te faz perder a experiência, e o “ver” é experencial.
Você olha o pôr-do-sol e diz: que lindo pôr-do-sol. Você vê um pôr-do-sol e o experencia, entrega-se à ele e deixa-o impregnar todo o seu ser. A experiência torna-se uma onda de energia que percorre o teu corpo, te inunda de alegria e esta alegria é compartilhada com tudo a tua volta. Você e o pôr-do-sol tornam-se um. Você passa a fazer parte da experiência.
Mas não a questiones, pois se o fizeres, perderás a experiência, pois a mente tentará recuperar o domínio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário