domingo, 4 de dezembro de 2011

Sintonia com o Universo (Veículo). Parte 1

Não sei quando teve início minha paixão por motos.
Sentir o vento no rosto é delicioso;
Porém, desde o acidente aos 16 anos, esta experiência só era possível na garupa.

Estava em Tupã/SP em um encontro de Transformação Interior através do Sei Shin Shin Shin Tyou Wa. Fomos almoçar no restaurante que há em um mercado. Ao sairmos e nos dirigirmos ao estacionamento, vi uma Garelli (motinho de 50cc) adaptada. Alguém a transformou em um triciclo.
Achei muito interessante e fiquei uns 15 minutos aguardando para ver se falava com o proprietário e descobria quem era responsável pela adaptação. Mas isso não aconteceu.

Alguns meses depois, em minha estada em Santiago/RS, em um final de semana de agosto de 2010, estava caminhando pelo centro quando passei por uma loja de veículos elétricos e dentro dela avistei a parte traseira de um veículo. Pensei ser um carrinho, como um kart. A loja estava fechada e não pude constatar o que era. Na segunda-feira resolvi ir à essa loja e lá avistei um triciclo elétrico semelhante a uma scooter. Resolvi, então, presentear minha mãe com ele. Ela a princípio adorou a idéia, mas logo percebeu que tinha medo de andar nele. Resumo da história. Quem o utiliza sou eu, sempre que estou em Santiago.
É um veículo quase perfeito. Não é necessário habilitação, nem IPVA. Movido à bateria com autonomia de 50km, depois disto, 8h de carga e está pronto para mais 50km. Velocidade máxima 15km/h.
Mas eu sou um nômade e vivo na estrada. Não posso viajar nele, por diversas razões e não há como levá-lo no bagageiro dos ônibus.

Esta experiência serviu de semente para uma inspiração.

Lá por dezembro de 2010, pensei em um veículo elétrico (ecologicamente correto) que poderia levar-me em minha jornada nômade.

Sabia que ainda não existia, mas quem sabe a parceria de um engenheiro mecânico e um engenheiro elétrico poderia manifestá-lo.

Um triciclo-motor adaptado. Como aqueles de 1300cc.
Só que agora, com motor elétrico. Ele deveria atingir uma velocidade de 100km/h (para a necessidade de ultrapassar, com segurança, algum caminhão em um aclive) e ter a autonomia de ao menos 400km.
Possivelmente uma Utopia, pois com um motor com esta potência, para ter uma autonomia destas seriam necessárias várias baterias.

Isso ficou no campo da imaginação até que se desenvolva uma tecnologia que o possibilite.
Enquanto isso, quando estou em Santiago curto este triciclo da Vmag.

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