sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Teoria do Caos – Parte 1


“O bater de asas de uma borboleta em Hong Kong pode provocar um tornado no Texas”

A paixão pela estrada sempre esteve presente em minha vida, assim como o desejo de conhecer lugares novos. Muitos lugares me atraem desde criança, um deles é a Bahia.

Fui convidado para dar um curso de Reiki para 10 funcionárias de um Resort na Bahia.  Porém, três dias antes de minha viagem, a pessoa que organizou o curso me avisou que as meninas que iriam participar do curso haviam sido transferidas para outros resorts, desta forma não teria alunas para o curso, porém, como já havia comprado a passagem e a estadia já estava garantida, perguntou-me se eu gostaria de passar esses cinco dias na Bahia. Claro que eu não poderia perder a oportunidade que o Universo estava me oferecendo de conhecer esse lugar adorável. Resolvi, então, aceitar o convite.

A pessoa que convidou-me trabalhava neste resort como massoterapeuta e uma das técnicas que utilizava é a Abhyanga, durante um mês ela tratou diariamente um casal de argentinos com esta técnica e eles são donos de dois SPAs na Argentina. Sentiram-se tão bem com a técnica que solicitaram à ela que desse um curso desta técnica em seus SPAs, mas pediram que desse também um curso de Reiki, Ela então convidou-me para dar este curso de Reiki lá.
É claro que eu aceitei, além do curso, eu teria a oportunidade de conhecer Buenos Aiyes e Santiago del Estero.

Como a partida para a Argentina seria 15 dia após a data marcada para meu retorno a Rio Grande do Sul, ela convidou-me para permanecer na Bahia até no nossa partida, então da Argentina eu retornaria ao Rio Grande do Sul.

É desnecessário revelar a minha resposta, afinal, ficar vinte dias na Bahia é “tudo de bom”.

Este período eu fiquei entre Porto Seguro e Arraial d’Ajuda, dois lugares encantadores. Conheci pessoas maravilhosas que foram canais formidáveis para muitos despertares.

Pelas manhãs curtíamos as praias, à noite passeávamos e à tarde ficava à minha disposição.

A segunda noite que passei na Bahia fui convidado para passá-la em Arraial d’Ajuda em uma casa linda, ao fundo tínhamos vista para o mar. As 5h da manhã, meu amigo acordou-me pois tinha um presente para mim, disse-me que levasse minha filmadora.




Levou-me então para os fundos da casa para contemplar o alvorecer.  Que experiência adorável.  Pude apreciar cada momento deste movimento e registrei grande parte dele.
Enquanto estava contemplando essa inigualável obra da natureza, sim, porque nenhum alvorecer é igual ao outro, senti internamente que era o momento de eu formatar o curso de Ki Mon Ka, técnica que eu já praticava a alguns anos, mas ainda não estava ensinando.

Como minhas tardes eram livres, resolvi dedicá-las à isso. Passava as tardes entregue à formatação do Ki Mon Ka.

Uma semana antes de nossa partida para a Argentina, recebemos a notícia de que a pessoa que nos convidou teve um infarto e que o evento não mais aconteceria.

Como eu já havia programado de ficar um mês na estrada, pois seriam dez dias na Argentina, minha amiga convidou-me para permanecer este período lá.

Além de curtir cada momento de meus passeios por Porto Seguro e Arraial d’Ajuda, tive a oportunidade de concluir o curso de Ki Mon Ka.

Quando relatei para algumas pessoas os acontecimentos, grande parte delas acreditavam que a viagem havia dado errado, afinal eu não havia dado o curso nem na Bahia, nem na Argentina. Porém, o foco delas estava apenas nestes movimentos e não nas experiências maravilhosas e despertares que se manifestaram..

Quando compraram minha passagem para Bahia, o retorno era promocional e, desta forma, não poderia ser remarcada. Como eu permaneci lá para a ida para a Argentina, fiquei sem a passagem de volta.

No período que permaneci lá me dediquei, além de curtir a viagem, a formatar o curso de Ki Mon Ka. A única atividade que realizei na minha área foi um curso de reflexologia de dei para uma menina adorável que conheci lá. Assim que concluí o livro digital Ouvir o Fogo do Espírito que ensina o método Ki Mon Ka e o compartilhei na net, uma amiga solicitou fazer o curso à distância. Quando perguntou-me sobre o investimento para o curso, eu não tinha idéia de quanto seria, ela então ofereceu-me R$ 300,00 .

A soma desta quantia e do curso de reflexologia não me possibilitavam retornar para o Rio Grande do Sul, mas era perfeito para levar-me até o Rio de Janeiro.

Até este convite para ir para a Bahia, eu só havia saído do estado do Rio Grande do Sul uma vez, para dar um curso em São Joaquim/SC.
Quando eu saí para a Bahia, foi para ficar cinco dias fora do estado, mas retornei somente após cinco meses e meio.

Em breve eu compartilho mais experiências deste movimento durante este período de cinco meses e meio.



terça-feira, 13 de dezembro de 2011

RBS TV e TV COM

Era uma linda manhã de sábado e eu estava assistindo o Programa Vida e Saúde da RBS TV.

Não lembro exatamente qual era o assunto do dia, mas tratava de uma das diversas terapias holísticas que estão à disposição para contribuir com a elevação do padrão vibratório de quem as procura.

Enquanto assistia o programa pensei no quanto seria gratificante participar deste programa, com a audiência deles eu poderia servir de canal para que um grande número de pessoas conhecesse o Reiki e seus benefícios, na época eu não havia desenvolvido o Ki Mon Ka ainda.
Eu até cheguei a comentar com algumas pessoas sobre esta possibilidade e não mais pensei no assunto.

Alguns anos depois, tive a experiência em Atlântida/RS (que já compartilhei neste blog).

Entre as pessoas que atendi neste evento, atendi quase toda a equipe da RBS TV que participava do mesmo.
Em uma das tardes atendi uma das meninas responsáveis pelo Click RBS e ela convidou-me para dar uma entrevista para o site.

Na outra semana, a produção do Programa de Verão da TV Com queria entrevistar um mestre em Reiki. Como eu já sido entrevistado pelo Click RBS, resolvemos oferecer esta oportunidade para outro mestre em Reiki que estava conosco, mas no dia da entrevista surgiu um outro compromisso para ele que o impossibilitou de sair de Porto Alegre. Fui, então, convidado para dar esta entrevista.



Alguns dias depois, a produção do Programa Vida e Saúde esteve no evento e conversou com Hedalviy sobre nossas atividades, eles gostariam de apresentar uma técnica nova. Ela falou então sobre a música intuitiva de nosso colega Antônio e eles resolveram apresentar esta técnica no próximo programa. No dia da gravação, Laura contemplou todos os movimentos que aconteciam por aí e resolveu registrar todos eles, desta forma, todos nós tivemos a oportunidade de participar do Programa Vida e Saúde falando um pouco de nossas atividades.



Após encerrar minhas atividades em Atlântida fui para Porto Seguro/BA, era para eu ficar 5 dias fora do RS, mas alguns movimentos me deram outra direção e eu fiquei 5 meses e meio viajando antes de retornar ao RS.
Logo que retornei fui procurado pela produção do Programa Vida e Saúde para uma nova participação, agora falando sobre o Ki Mon Ka.



Tudo o que desejamos e está em sintonia com a nossa necessidade e contribui para que outros também beneficiem-se de uma ou outra forma, manifesta-se.
Porém, muitas vezes interferimos nesta manifestação.
As vezes porque ficamos desejando-a ardentemente. Enquanto desejamos algo, estamos fortalecendo a realidade de que ele não nos pertence, pois está no campo do desejo e não no campo da manifestação. E o desejo está sempre no futuro, a manifestação está no presente.

Por esta razão, estas experiências aconteceram, pois esta divulgação, não apenas contribuiu para divulgar estas técnicas, mas também para que as pessoas que estavam abertas a ela e nesta sintonia as conhecessem.

O Universo é abundante em todos os níveis. Basta estarmos em sintonia com ele para que o que nos for necessário, manifeste-se.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Ver ou Olhar

Você já percebeu como é delicioso poder olhar à nossa volta quando abrimos nossos olhos?

O “olhar” só é permitido aos videntes – pessoas que tem seus olhos saudáveis ou ao menos um percentual da “visão” (este é o termo utilizado).
Porém, nem todos que olham, vêem.
Pois “ver” nos leva a outra dimensão.

O “ver” independe dos olhos. Os cegos vêem, e muitas vezes o fazem muito além de nós “videntes”.

O “ver” está ligado à percepção.
Para “ver” você necessita estar presente, é necessário entrega. Entrega à este momento.

O “ver” não é mental, por esta razão, não há uma técnica para ver.

O “ver” não tem julgamento, pois o julgamento também não está no presente.

O “ver” não tem questionamento, pois o questionamento te faz perder a experiência, e o “ver” é experencial.

Você olha o pôr-do-sol e diz: que lindo pôr-do-sol. Você vê um pôr-do-sol e o experencia, entrega-se à ele e deixa-o impregnar todo o seu ser. A experiência torna-se uma onda de energia que percorre o teu corpo, te inunda de alegria e esta alegria é compartilhada com tudo a tua volta. Você e o pôr-do-sol tornam-se um. Você passa a fazer parte da experiência.
Mas não a questiones, pois se o fizeres, perderás a experiência, pois a mente tentará recuperar o domínio.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Espaço Zen. Atlântida/RS

Desde que eu comecei a praticar as terapias holísticas, senti uma atração muito grande por trabalhar em uma praia.
Passar o dia praticando com freqüentadores da praia, servindo de canal para este encontro deles com a areia e o mar fosse ainda mais harmonioso.

A RBS TV, durante o verão monta uma estrutura na praia de Atlântida/RS onde oferece diversas atividades aos banhistas: entre elas as terapias holísticas.

A Massoclin Saúde foi contemplada para ser responsável pelas terapias holísticas no Espaço Zen. Hedalviy, uma das sócias na clínica, convidou diversos amigos da área para participarem deste projeto e eu fui um dos felizes contemplados. E olha que eu nunca havia falado a esta amada amiga, aluna e mestra sobre este meu desejo.

Ela convidou-me para fazer a minha participação em duas semanas. Eu iria um dia por semana e trabalharia por duas horas no espaço. Seria para eu trabalhar com o Reiki lá.

Eu fui, então, na primeira semana. Perguntei como seriam as atividades e ela me falou que seriam práticas abreviadas de, no máximo 15 minutos, assim atenderia 8 pessoas nas 2h. Resolvi então realizar práticas de Ki Mon Ka que reúnem a canalização de energia cósmica (como o Reiki), contemplação, meditação e massoterapia energética reflexiva – para dar um benefício a mais para os freqüentadores. Mas a equipe anunciou como Reiki (pois quase ninguém conhecia o Ki Mon Ka).
Eu fiquei as duas horas trabalhando e Ricardo (responsável por marcar os atendimentos) perguntou-me se poderia atender mais algumas pessoas pois a fila estava grande. O pessoal autorizou e eu fiquei o dia todo fazendo atendimentos. No final do dia me perguntaram se eu retornaria amanhã. E eu retornei e continuei retornando por 32 dias, atendendo de 14 a 24 pessoas por dia, com práticas de 15 a 25 minutos.

As pessoas que marcavam o Reiki e já o conheciam, ao recebê-lo de mim percebiam que não era a mesma prática e me questionavam a respeito. Eu então lhes falava sobre o Ki Mon Ka. Muitas me perguntavam sobre como aprender o Ki Mon Ka. Porém, embora eu tivesse desenvolvido o método, ainda não tinha formatava o curso, nem havia pensado em fazê-lo. Mas isso serviu de semente para que isto viesse a se manifestar logo.

Estes 32 dias foram maravilhosos, conheci pessoas adoráveis, passei os dias trabalhando em sintonia com a natureza, tendo a areia e o mar à minha frente, sentindo esta energia deliciosa.

Sou grato a Hedalviy por servir de canal para a manifestação desta bênção.
Desde lá até hoje estamos sempre conectados.
Hoje ela é proprietária da Escola y Clínica de Massoterapia Holística Arty’s e Corpus e constantemente participo de eventos com ela, além de facilitar cursos na escola.


terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Baba Nam Kevalam


Baba Nam Kevalam é um mantra que significa: “Tudo é expressão da Consciência Universal”.

Eu o compreendo da seguinte forma.
Não somos nossos olhos, nossos ouvidos, nossas pernas, nossos braços, nossa mente.
Somos ondas de um oceano cósmico. Mas a onda faz parte do oceano. Portanto, a onda também é o oceano. O que afeta a onda, afeta o oceano. O que beneficia a onda, beneficia o oceano.

Ao estarmos em sintonia com esta consciência. Compreendemos que estamos conectados com o Universo. Ao elevarmos nosso padrão vibratório, elevamos o padrão vibratório do Universo. Tudo a nossa volta é beneficiado.

Você percebeu a beleza que há nesta consciência?

Cada uma de nossas ações afetando o Universo todo. Quando você recebe um sorriso, ele não apenas te alegra, mas esta alegria impregna cada ser, cada elemento do Universo. Quando você recebe amor, este amor também é compartilhado da mesma forma. O mesmo acontece quando você compartilha o amor. Este amor, como uma chuva de energia, banha o Universo todo, com tudo o que há nele.

Você encontraria um presente mais valioso para compartilhar neste momento?
Sorria, acaricie, ame... compartilhe amorosamente cada um de seus movimentos.
Reverencie-os. E agradeça a oportunidade de compartilhá-los.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Asas

Certo dia,
há muito tempo atrás,
descobri que tenho asas.

Você não pode vê-las,
porque são muito sutis,
essa sutileza as torna invisíveis ao olho nú,
podemos vê-las apenas com os olhos de nossa essência.

Elas me levam onde eu desejar,
mas não na velocidade do som,
ou na velocidade da luz,
nem mesmo,
na velocidade do pensamento,
pois para elas,
o tempo e o espaço não existem,
elas me levam na velocidade de consciência Universal.

Sintonia com o Universo (Veículo). Parte 2

Após essa projeção do super-triciclo elétrico, muitas outras idéias foram se formando.

Pesquisando na internet encontrei um patinete elétrico da MO.TRONIK. Pensei na possibilidade de acrescentar mais duas rodas nele, assim ele seria estável e eu poderia levá-lo em minhas viagens, pois ele é dobrável e pode ser transportado até mesmo no porta-malas de um carro.

Não encontrei nada que inviabilizasse este projeto, mas sem entender por que razão, não me dediquei a encontrar alguém que o manifestasse.

Nesta busca por veículos elétricos que estivessem em sintonia com as minhas necessidades de nômade (que permitisse o transporte nos bagageiros de ônibus) encontrei alguns, mas sempre encontrava a limitação de autonomia. Pois nenhum destes podia ser transportado no porta-malas de um carro e em muitas cidades, a rodoviária ficava muito distante do local onde me hospedava.

Mais uma vez, em Santiago, ao passar pela loja em que comprei o Vmag, vi um novo veículo, uma bike elétrica dobrável, se ela tivesse 3 rodas seria quase perfeita, mas mesmo assim havia o obstáculo de eu não poder mais pedalar. Assim, quando terminasse a carga da bateria, embora houvesse a possibilidade de pedalá-la eu não conseguiria fazê-lo.

Durante minha viagem de Natal/RN para São Paulo/SP, tive então uma idéia fantástica.

Lançar um desafio.

Trike elétrica adaptada.
Encontrar alguém que inventasse uma bike de 3 rodas, que fosse possível pedalar com as mãos (ou mãodalar, ehe) e tivesse também um motor elétrico.
Desta forma, nas descidas e em terreno plano eu pedalaria e nas subidas usaria o motor elétrico.
Como a autonomia geralmente é do 50km. Dependendo de onde eu estivesse isso poderia ser multiplicado algumas vezes, pois além do 50km de subida, haveria a descida e os planos.

Tss, tss.
Pensei que era o Professor Pardal, gênio pensando em algo inédito.

Estava em Curitiba/PR quando resolvi pesquisar no meu amigo Google se havia alguma bike de “pedalar” com as mãos.

Encontrei um blog com o post “Pedalando com as Mãos” que falava das HandCycles e de alguns campeonatos de ParaCycling.

Bem, fiquei sabendo que algumas pessoas já estavam nesta sintonia bem antes de mim. Alguns anos à minha frente.

Precisava então de alguém que descobrisse uma forma de colocar um motor elétrico nesta HandCycle.

De Curitiba fui para Porto Alegre. Fiquei umas 2h na Sala VIP da Planalto acessando a net enquanto aguardava a hora de encontrar alguns alunos. Resolvi procurar em outro amigo, o Youtube, algum vídeo da HandCycle.

Mais uma adorável surpresa.

Encontrei um vídeo de uma Eletric HandCycle.
Ao seguir o link para o site da empresa, mais uma surpresa. O nome da empresa: Varna Innovation & Research Corporation.

Coincidência, acaso? O acaso é uma forma que Deus encontrou de manter-se no anonimato.
É o Universo conspirando à meu favor.

Porém esta empresa fica no Canadá.
Agora só necessito aguardar o momento de ela chegar em minhas mãos. Permanecer aberto e compreender o mecanismo para esta manifestação.

Existem vários modelos de Varna Handcycle. Cada uma atendendo algumas necessidades específicas. Todas elas podem vir com “motores elétricos ajudar”.
A que seria perfeita para um nômade como eu, é uma integração de algumas delas.

- Ideal para pessoas com muletas
- Assento totalmente ajustável (move ao longo do frame) e estilo trombone comprimento da perna ajustável (permitindo ampla perna máxima e ângulo como desejado)
- Desmontagem rápida e fácil para transporte em veículo ou armazenamento
- Direção também é controlada inclinando o tronco à esquerda e à direita
- Se inclina em qualquer curva, mantendo todas as rodas no chão, mantendo a velocidade de condução
- 24 velocidades
- Motor elétrico independente. O utilizarei apenas nas subidas
- Além de ser o mais leve possível e adequada a diversos tipos de terreno

Com esta HandCycle minha jornada passará para um outro nível. Pois com ela poderei fazer algumas viagens curtas sem a necessidade de outros veículos. Isso possibilita que eu pare, sempre que encontrar algum lugar ou movimento interessante que eu queira registrar.

A estrada é surpreendente, quando menos esperamos ela nos mostra uma paisagem, pessoa, animalzinho, elemento, etc. que gostaríamos, não apenas de guardar na memória, mas também registrar para compartilhar. Porém, quando você está de ônibus, não pode pedir para o motorista parar um pouquinho para fotografar, filmar ou entrevistar alguém.

Além é claro, da carícia do vento no rosto e o prazer de mãodalar por aí. É um outro nível de liberdade.

Um aluno uma vez me disse que: Quando você anda de carro você contempla a paisagem, quando você anda de moto você faz parte da paisagem.
 Isso também se aplica às bikes e handcycles.

Eu já havia ficado feliz com a Vmag, pelo fato dela ser um veículo elétrico e contribuir com a preservação do meio-ambiente. Porém, a bateria por ela utilizada tem uma vida útil não muito grande e não é reciclável, por sua vez, também irá poluir (a menos que encontrem uma nova utilidade para ela). Nas handcycles, pela dupla tração: elétrica e humana, o benefício à natureza é muito maior.

Faz anos que eu não pedalo. Mas essa prática é evolutiva. A medida que realizamos esta prática, no caso mãodalar, nossa resistência se amplifica, e necessitarei cada vez menos o apoio do motor elétrico, estendendo a vida útil da bateria.
O mesmo aconteceu quando troquei os tutores ortopédicos pelas muletas. Eu caminhava 100 metros e tinha que descansar. Hoje já caminho 1,5 km antes de sentir a necessidade de descansar.

De todos os veículos que conheço. Este é o mais perfeito para minha jornada nômade.

Gratidão ao Universo por não ter manifestado os projetos anteriores e permitir que eu conheça a HandCycle.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Sintonia com o Universo (Veículo). Parte 1

Não sei quando teve início minha paixão por motos.
Sentir o vento no rosto é delicioso;
Porém, desde o acidente aos 16 anos, esta experiência só era possível na garupa.

Estava em Tupã/SP em um encontro de Transformação Interior através do Sei Shin Shin Shin Tyou Wa. Fomos almoçar no restaurante que há em um mercado. Ao sairmos e nos dirigirmos ao estacionamento, vi uma Garelli (motinho de 50cc) adaptada. Alguém a transformou em um triciclo.
Achei muito interessante e fiquei uns 15 minutos aguardando para ver se falava com o proprietário e descobria quem era responsável pela adaptação. Mas isso não aconteceu.

Alguns meses depois, em minha estada em Santiago/RS, em um final de semana de agosto de 2010, estava caminhando pelo centro quando passei por uma loja de veículos elétricos e dentro dela avistei a parte traseira de um veículo. Pensei ser um carrinho, como um kart. A loja estava fechada e não pude constatar o que era. Na segunda-feira resolvi ir à essa loja e lá avistei um triciclo elétrico semelhante a uma scooter. Resolvi, então, presentear minha mãe com ele. Ela a princípio adorou a idéia, mas logo percebeu que tinha medo de andar nele. Resumo da história. Quem o utiliza sou eu, sempre que estou em Santiago.
É um veículo quase perfeito. Não é necessário habilitação, nem IPVA. Movido à bateria com autonomia de 50km, depois disto, 8h de carga e está pronto para mais 50km. Velocidade máxima 15km/h.
Mas eu sou um nômade e vivo na estrada. Não posso viajar nele, por diversas razões e não há como levá-lo no bagageiro dos ônibus.

Esta experiência serviu de semente para uma inspiração.

Lá por dezembro de 2010, pensei em um veículo elétrico (ecologicamente correto) que poderia levar-me em minha jornada nômade.

Sabia que ainda não existia, mas quem sabe a parceria de um engenheiro mecânico e um engenheiro elétrico poderia manifestá-lo.

Um triciclo-motor adaptado. Como aqueles de 1300cc.
Só que agora, com motor elétrico. Ele deveria atingir uma velocidade de 100km/h (para a necessidade de ultrapassar, com segurança, algum caminhão em um aclive) e ter a autonomia de ao menos 400km.
Possivelmente uma Utopia, pois com um motor com esta potência, para ter uma autonomia destas seriam necessárias várias baterias.

Isso ficou no campo da imaginação até que se desenvolva uma tecnologia que o possibilite.
Enquanto isso, quando estou em Santiago curto este triciclo da Vmag.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Eterno Discípulo do Universo

Você procura um mestre?
Busque-o dentro de você.
Apenas aí você o encontrará.

Alguns de meus alunos me chamam de mestre, bem, se eles se sentem bem em me chamar assim, reverencio sua forma, mas o mesmo faço com quem me chama de Papai Noel, Magrão, Mano, Cara, etc...
Pois sou apenas um canal que compartilha o que aprende.
E faz isso por puro egoísmo.
Pois sinto muito prazer em fazê-lo.

O faço sem expectativas, de que você o aceite, o compreenda, o assimile, acredite, etc.
Sua resposta a este movimento é responsabilidade exclusivamente sua.
Se o que eu compartilhar com você, servir para sua jornada, legal... nós dois nos beneficiamos com isso.
Mas mesmo que não sirva compartilhá-la, fez bem a mim, pois senti prazer em fazê-lo.
E só faço o que me dá prazer.

Por isso aprendo.
Pois sinto muito prazer em aprender.
Aprendo com cada movimento, cada momento.

E aprendi que compartilhar nosso aprendizado é uma semente plantada em solo fértil.
Mesmo que a pessoa com a qual compartilhamos não o absorva, sua energia estará permanentemente disponível no Universo.
Quem estiver vibrando nesta sintonia, o absorverá.

Por isso... não sou um mestre.
Sou um eterno discípulo do mestre. O UNIVERSO.

Sabor da Experiência

Percebi que o caminho era a compreensão,
e a compreensão vem através da experiência.

O sabor dela às vezes nos surpreende,
nem sempre é o que esperávamos,
na verdade,
quase nunca é o que esperávamos,
e isso é bom,
é bom demais.

Você pode pensar,
este cara é louco,
pois o sabor às vezes é desagradável,
como pode ser bom?

Eu não falo do sabor, pois ele é relativo.

Eu já gostei de carne, cerveja, caipirinha, campari, boate, música altíssima, dirigir em alta velocidade, dedos cheios de anéis, cabeça  e rosto raspado, etc. Já não gosto mais, mas se um dia eu sentir vontade de experenciar coisas semelhantes o farei sem julgamentos, pois sigo o fluxo.

Raízes

Em algum momento,
não sei ao certo quando,
olhei para baixo e encontrei meus pés no lugar de raízes,
percebi então que não vim aqui para ficar em apenas um lugar.

Ao olhar a minha volta,
não encontrei fronteiras,
limites,
embora soubesse que limitações existiam,
mas elas estavam em minha mente,
a medida que eu as ia compreendendo, elas deixavam de existir.

Me conhecer?

Se você está aqui para me conhecer, está perdendo o seu tempo, pois isso não é possível, nem mesmo eu me conheço. Estou me surpreendendo constantemente. Passarei uma existência inteira comigo e isso não acontecerá, pois sempre haverá um aspecto novo.

Mas se quiseres participar desta jornada, será bem vindo(a).

Presente

Eu vivo o presente.

Você poderá dizer. Como você vive o presente se está compartilhando aqui o passado?
Teríamos que debater horas para deixar claro isso.
Mas acredite.
Eu não estou compartilhando o passado, estou compartilhando experiências.
São movimentos que foram imprescindíveis para que eu estivesse aqui, neste momento, fazendo esta partilha.
Todas as experiências que eu tive em minha vida foram essenciais, até mesmo aquela que você poderá pensar ser insignificante.
Eu não mudaria nada, nem as de sensação agradável, nem as de sensação desagradável. Pois sensação é sensação.
Uma sensação desagradável não significa uma experiência ruim e uma sensação agradável não significa uma experiência boa.
Afinal bom e ruim são apenas julgamento que fazemos. O que é bom em um momento, em outros talvez deixasse de ser.
Estamos em constante mutação, a cada momento nossa consciência se modifica e com ela a forma de vermos e compreendermos o Universo e tudo o que acontece nele.